Mensagem de Monteiro Lobato

Nada de imitar seja lá quem for. (...) Temos de ser nós mesmos (...) Ser núcleo de cometa, não cauda. Puxar fila, não seguir.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Migração

Olá, como vão vocês?
Vim aqui, pra informar que o galohipócrita está parando com suas publicações.
Calma, nao vou parar de publicar, vou apenas mudar de domínio.
O novo site é: http://diogomedeiros.weebly.com/
Bem mais organizado e fácil de se encontrar.
Espero vocês lá!
Beijos.
Att. Diogo Medeiros

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Analogias Potterianas II


 DEPRESSÃO

 



Os problemas são como baratas. Quando à luz do dia, se afugentam e somem.
    

















Mas quando a noite cai, são como mariposas Teufeus. Para quem não sabe, essas mariposas negras, residem nos esgotos e quando morrem, deixam ovos que amadurecem e comem suas larvas irmãs para sobreviverem. À noite, os problemas são como essas mariposas que aos montes voam sobre nós, como abelhas, tomando conta de cada parte do nosso corpo, como um manto sombrio.

       Quando nos sentimos invadidos pelas mariposas constantemente, ou sentimos que perdemos as forças completamente. É aí que surge uma doença que infelizmente muitos conheceram: Depressão
Conheci uma amiga que teve, e eu sinceramente não sabia como lidar. Tentamos de tudo. Tirar de casa, fazer rir, brincar; mas a pessoa é puxada para baixo, sempre; por ma força maior. Mas às vezes, agir dessa forma faz mais mal do que bem para nosso amigo(a) em questão, fingindo que não existe, somos incompreensíveis e às vezes egoístas. E tentei entrar no mundo dela. E me propus a ser levado pelo beijo do dementador para ajudá-la a executar o Patronum.

       Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.
     
 Contudo, ao nos permitirmos entrar nesse mundo, só assim poderemos compreender o que se passa na mente de quem queremos bem. Somente assim, poderemos lembrar-nos e lembrá-la de que é a luz que derrota a escuridão, e somente assim poderemos ensinar como se faz para executar o feitiço: acreditar naquilo que te faz bem, e fazer com que isso domine sua essência.

    O texto está ficando um pouquinho grande, mas o tema é envolvente e sério. Lembrei-me de um provérbio que tem tudo haver com a situação. Dizem-nos que existem dois cães dentro de cada um de nós. Como o Yin e Yang, eles são dualistas; um cão tenta praticar a alegria, o bem, certa estabilidade e alegria. Já o outro, é o oposto. O negro do branco, ele tenta se alimentar de tudo o que o primeiro cão citado produz, te desanima e é pessimista. Sabendo da existência dos dois animais, pergunto: quem vence?
    É exatamente o ponto onde eu queria chegar. Para mim, os dementadores sempre foram a depressão em estado físico. Eles podem te beijar, se você não souber se proteger. Chocolates podem até melhorar a sensação de vazio, mas nunca irá expurgá-los (uma tarefa contínua e inacabável).
    O cão mais forte, será aquele que você alimentar!
                                  
                                       Expecto patronum!



     Abraços, até a próxima analogia!
                                   

Analogias Potterianas I

     Eu escrevo para um blog sobre que fala sobre Harry Potter (aqui), então vou publicar aqui no nosso blog também a coluna "Analogias Potterianas".

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

 “Não se poderia atingir melhor e mais rapidamente a uma espécie superior, por meio da alimentação, da educação da seleção, que por meio de guerras e revoluções?” (Nietzsche)
 

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Humanizar ou agredir?


        
É engraçado o matiz de como tratamos os animais diferentemente de pessoa para pessoa. Algumas os humanizam, lhe dão dinheiro, carinho em demasia e os tratam como se fossem filhos únicos e preciosos; outras os tratam feito lixo, ou como objetos de posse e pensam que tem o direito de fazer com eles o que bem entenderem; que podem descartá-los quando começam a “pifar” ou quando simplesmente enjoarem-se deles.

           

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CAPITULO FINAL

    Alguém tentou abrir a porta, que não se completou por uma língua de ferro que a trava. Sua língua foi apressadamente cuspida da fechadura da porta, até se encontrar com o batente de madeira, que a segurou. Um menino fez isso. Um menino que foi expulso da casa dos pais por preconceito, um menino que amou outro, incondicionalmente, sem trocar palavra alguma. Que teve que fazer coisas horríveis para sobreviver. Que foi acolhido foi alguém que nunca havia visto na vida. E mudou sua história. Esse menino, hoje, fez sua maior aventura. Mas havia provocado um peixe grande naquela mansão.

domingo, 29 de janeiro de 2012

CAPÍTULO DEZ

    -Você...   É... É... O... Menino do sonho!
    Não foi preciso dizer mais nenhuma palavra. Era como se num conto de fadas, o destino estivesse determinado. O destino sempre se cumpre. Os dois estavam em êxtase. Os olhos de Eduardo brilhavam, seu corpo tremia; seus braços não paravam quietos. Os lábios dos garotos estavam ocupados de mais para trocarem palavras. Não era apenas fogo e volúpia, era amor, paixão, sentimentos guardados por anos, reciprocamente. Os movimentos ficaram mais intensos. Marcos tirou sua camiseta. Era algo fantasioso, tinham total liberdade, pois não acreditavam ser realidade. Por horas se amaram, acariciaram-se.
   

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

CAPÍTLO NOVE

    Aquilo era muito novo, mas ao mesmo tempo velho. Ruminado por anos a fio no inconsciente. Traçou um plano. Arriscado por sinal.
    Esperou anoitecer. Uma, duas, três, quatro horas se passaram, até que o sol fosse totalmente embora, e fossem acrescentadas algumas horas extras para segurança do plano.
   

CAPÍTULO OITO

    Marcos ficou realmente espantado com a clareza com que viu o seu cotidiano. E resolveu libertar seu filósofo. Em dois dias teve alta, e foi direto para a casa de Lúcia e sua mãe Martha. Era uma mulher encantadora, a Martha. Usava um vestido florido, seus cabelos lisos castanhos escuros com seus grisalhos perdidos acabavam alguns centímetros antes do ombro.  Nossa história não se foca na pequena lojinha de roupas na capital paulista, a Beco da paz. Seu nome era um pouco engraçado, mas motivador. Sua estadia foi muito tranqüila, o trabalho ali foi gostoso. Passou noites em claro lendo os livros que Lúcia havia indicado.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CAPÍTULO SETE

            Ouvir aquela história foi realmente magnífico para Marcos. Criou energia do caos. Estava prestes à ter alta, estava empolgadíssimo em ajudar aquela família honrosa na loja, e reconstruir sua vida... Talvez a dor e o sofrimento que teve, não sejam mais do que o crepúsculo que precede uma estabilidade momentânea, os raios solares que acariciarão seu ser. Talvez não seja mais do que a preparação para a vida; crescimento...