Mensagem de Monteiro Lobato

Nada de imitar seja lá quem for. (...) Temos de ser nós mesmos (...) Ser núcleo de cometa, não cauda. Puxar fila, não seguir.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Analogias Potterianas I

     Eu escrevo para um blog sobre que fala sobre Harry Potter (aqui), então vou publicar aqui no nosso blog também a coluna "Analogias Potterianas".

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

 “Não se poderia atingir melhor e mais rapidamente a uma espécie superior, por meio da alimentação, da educação da seleção, que por meio de guerras e revoluções?” (Nietzsche)
 


Boa tarde a todos! É a minha primeira postagem aqui no blog, então, nada mais importante nesse momento do que me apresentar, correto? Meu nome é Diogo Medeiros, terei 16 anos em nove dias.  Moro em Lages- SC desde meu primeiro dia de vida, e foi aqui que conheci Harry Potter, obviamente. Minha história com HP você confere aquí.
    Minha coluna será sobre analogias entre o mundo Potteriano e o nosso, dos trouxas. Para quem não sabe, e para quem já sabe reforça-se o significado: analogias são ligações mentais entre uma coisa e outra, que a priori não tem ligação concreta. Mãos à obra!
    Para mim, tudo o que tem na obra da nossa querida Rowling, tem no mundo real.  Que tal começarmos nosso assunto de hoje com a batalha do bem e do mal?
    Primeira ligação importante: Voldemort e Hitler.
    Voldemort foi uma pessoa que cresceu sem a influência de seus pais, uma criança que provavelmente, como qualquer outra,  necessitava de carinho, de amor, companhia, e também de regras, limites e moralidades sociais. Porém, era possuidor de uma magia que ninguém no seu meio tinha. Onde estavam seus pais? Ninguém o adotou; o que criou no orfanato foi primeiramente raiva ao mundo, foi confusão por ser diferente, e ideias sombrias para explicar esse fato de ser diferente.
    Hitler não foi muito diferente. Seus pais biológicos não o acompanharam em momento algum. Teve pais adotivos. Sua mãe era prima do seu pai biológico. Essa sua nova família foi obviamente importante pare ele. Seu pai adotivo, o impunha regras opressoras, e sua mãe, pelo que se sabe, lhe deu um afeto grandioso. Sua família rejeitou seu desejo pela arte e arquitetura. E até mesmo sua família adotiva, perdeu cedo. Seu pai morreu em uma taberna por motivos alcoólicos quando ele tinha quatorze anos. E sua mãe aos 19. Perder sua mãe foi um choque enorme. A partir daí, podemos apontar as semelhanças entre os dois ícones (os quais rotulamos maléficos), tanto nas dúvidas que vieram a surgir quanto comportamentais.
O que eu acho mais bacana da parte da Rowling;  foi demonstrar nos filmes e nos livros que ninguém é uma coisa só. Bem ou mal, somos o que escolhemos ser, somos o que a nossa infância foi, mas principalmente somos o que escolhermos trilhar com o conteúdo que temos e tivemos.


Legiões
O que nos leva a seguir um líder? Concordar com suas palavras? Sermos iguais à ele? Talvez sim... Talvez não...
 Muitos seguem ícones por o engrandecerem, por verem nele ou nela, aquilo que desejam ser. Identificam-se.
    Porém,  dúvidas podem ser colocadas em jogo quanto à isso. Um exemplo clássico foi a família de Malfoy. Draco não estava sempre concordado com o que estava acontecendo, e sua mãe podemos observar, por sua atitude que queria defender sempre seu filho. Que nem sempre concordava com aquilo. Mas como fugir de um opressor tão gigantesco?

O mesmo na segunda guerra. Ou acredita que todos aqueles soldados gostariam de matar tantas pessoas? Mas quando a sua é colocada em jogo... Seu comportamento muda. O que não significa que esteja a todo o momento, concordando com seu “líder”.

Preconceito racial.

Para mim, esta é a principal relação entre Voldemort e Hitler.
Acho que todos se lembram da cena, quando Belatriz escreve: Sangue ruim; no braço da Hermione. Fora toda a busca de poder, o que Voldemort mais buscou com sua ideologia? Não era criar uma raça pura de bruxos? Excluir, matar todos os “sangues ruins” que infectavam o mundo?
    E Hitler? Não foi fazer da Alemanha e do mundo uma raça pura e sem os “judeus porcos” ? Os animais que infectavam a pátria e honra humana? Nós também matamos os nossos sangues ruins no mundo trouxa. Nós humanos, encaixotamos milhares de “porcos” em câmaras de gazes, atiramos em milhares enfileirados que marchava rumo à morte.... Não tivemos um bom tanto de Voldemort aí?

Beijo pessoal. Até a próxima!

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