Mensagem de Monteiro Lobato

Nada de imitar seja lá quem for. (...) Temos de ser nós mesmos (...) Ser núcleo de cometa, não cauda. Puxar fila, não seguir.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Humanizar ou agredir?


        
É engraçado o matiz de como tratamos os animais diferentemente de pessoa para pessoa. Algumas os humanizam, lhe dão dinheiro, carinho em demasia e os tratam como se fossem filhos únicos e preciosos; outras os tratam feito lixo, ou como objetos de posse e pensam que tem o direito de fazer com eles o que bem entenderem; que podem descartá-los quando começam a “pifar” ou quando simplesmente enjoarem-se deles.

           
É importante ter em mente alguns aspectos ecológicos e éticos ao adotar um animal. Ao ter um animal para cuidar, é para adotá-lo como membro da família, e não se joga um irmão ou filho numa esquina qualquer quando se tira férias. É preciso tratá-los com amor e respeito, da mesma forma que tratamos um ente familiar. Porém é “uma criança” por toda sua existência: é preciso limpar suas sujeiras, limpá-los... Os animais domésticos há muito foram tirados da vida selvagem; portanto não sabem “se virarem” sozinhos no mundo urbano. É preciso lembrar também, que você não é o dono dele, mas sim, o companheiro e que vai estar sempre disponível quando o animal precisar.
            Eis a dúvida: ter tanto amor ao animal à ponto de tratá-lo como humano, vestindo-os como humano, dando-lhes dinheiro humano e perfumá-los da forma que os humanos gostam; ou maltratá-lo e tê-lo como posse e fazermos o que quisermos com eles? Desde jogá-lo no lixo, esquecê-lo quando for viajar até sufocá-lo em um balde de limpeza e matá-lo à chutes?
            Por que não uma mescla? Perfumá-los causa sérios danos para seu olfato, que é essencial para eles. Cachorros e gatos foram instintivamente formados para demonstrar afeto diferentemente de nós. Não gostam de abraços, por exemplo, (o que foi cientificamente comprovado). Lambem e acariciam-nos: assim nos amam. São fiéis à nós, mesmo quando não merecemos.


            É preciso respeitá-los para adquirirmos seu respeito. São seres vivos dotados de pensamentos e emoções, é preciso dar atenção e afeto. o carinho deles nos fazem um bem enorme; pergunte às pessoas solitárias e depressivas o quão importante é o carinho dos animais. Amemos como família, mas respeitemos seus limites físicos e ecológicos.

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