O que mais me perturba neste mundo da desonestidade talvez nem seja o caráter dos políticos maquiavélicos; o motivo do meu espanto é a nossa passividade. Desde que Cabral chegou ao Brasil, aqui todo mundo rouba; uma reforma educacional nos espera desde que os índios foram enganados nesta terra tão fértil. Mas até hoje assistimos a essa barbárie como se fosse uma novela?
De terno, gravata, uma boa fala e uma adaga no bolso, os governantes nos convencem em deixá-los invadirem nossas casas e levar de tudo um pouco. Espera aí! Não somos nós quem os elegemos? “Este aí rouba, mas faz”. Esta foi a frase de campanha de um político alguns anos atrás. Se eu te contar que o sujeito foi eleito, acredita em mim? Se bem que depois de tantas pessoas justificarem como voto protesto ao colocar o Tiririca na câmara, cuidando da EDUCAÇÃO brasileira, nada mais parece absurdo. O que eu questiono, alem da falta de ética e cidadania encravada em nossa sociedade é o nosso desprezo por política.
Palhaços sambando no poder, cuspindo na nossa honra, recebem nossos estridentes aplausos pelo mérito da sacanagem! Palmas, palmas! Enquanto corruptos são eleitos, nossa família brasileira aguarda pacificamente a morte na porta do SUS, na espera de um leito.
Ao continuarmos quietinhos, vamos continuar sendo linchados pelos grandes. Estamos esperando pelo que? Um cristo ou outro revolucionário que grite em defesa do povo? Só sei de uma coisa: enquanto continuarmos com os mesmos atos, obteremos resultados equivalentes.
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