Os brasileiros sempre encontram um jeitinho para sair impunes. Pode parecer brincadeira, mas até hoje existe trabalho escravo no Brasil. Fazendas, principalmente mato-grossenses, usam do trabalho escravo como fonte de renda; é a ambição em seu ultimo grau e o mínimo de compaixão. Esses fazendeiros desumanos, geralmente são muito agressivos e bem armados, e por meio de ameaças impedem que seus trabalhadores fujam, com isso barram também grande parte da fiscalização.
Em geral quem denuncia esses fazendeiros pançudos e exploradores são ONG´s que tem coragem e meios de encaminhá-los à justiça. São setores de terceiro grau também que levam informações aos escravos sobre, entre outros temas, seus direitos trabalhistas e humanos, pois acreditem ou não, muitos dos trabalhadores nasceram ali e não conhecem sequer a fazenda vizinha, muito menos seus direitos.
As fazendas ano são o único lugar de exploração; em âmbitos urbanos existem lugares onde exige-se a permanência de funcionários alem do horário, cargas horárias medievais, crianças de sol a sol na rua trabalhando para seus pais... É isso que chamamos de desenvolvimento? Quando em pleno século vinte e um, índices apresentam mais de 4.000 fazendas abusando do trabalho de pessoas... para que? Desenvolvimento? Acredito que não; talvez seja o desejo do poder, de controle, da ambição. Quer saber? Estamos mesmo é precisando de psicólogos e psiquiatras para driblar toda essa insanidade!
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